
A chamada "Síndrome do Hulk" é o termo popular para o Transtorno Explosivo Intermitente (TEI), um distúrbio caracterizado por episódios de raiva desproporcional e comportamentos impulsivos, frequentemente acompanhados de explosões verbais ou físicas. A expressão "Hulk" é usada porque a reação da pessoa pode parecer tão intensa e fora de controle quanto a transformação do famoso personagem dos quadrinhos. É um distúrbio listado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5). Ele se manifesta em pessoas que reagem de maneira exagerada a situações cotidianas, como trânsito, discussões domésticas ou frustrações no trabalho. Essas explosões são geralmente seguidas de arrependimento ou culpa.
Segundo estudos publicados pela Mayo Clinic, o transtorno está associado a desequilíbrios químicos no cérebro, especialmente nas áreas que regulam as emoções, como a amígdala e o córtex pré-frontal. Outros estudos sugerem que fatores genéticos e experiências traumáticas na infância também contribuem para o desenvolvimento do TEI. Os principais sinais incluem raiva desproporcional a pequenos gatilhos, explosões físicas ou verbais (como gritar ou arremessar objetos) e ou sensação de alívio imediato após o episódio, seguida de arrependimento.
Existem estratégias que podem ser eficazes para sair desse quadro. São elas:
Terapias: Abordagens como Cognitivo-Comportamental (TCC) ou terapias com abordagens holisticas integrativas ou hipnoterapia. Essas abordagens ajudam a identificar e modificar padrões de pensamento que levam às explosões de raiva.
Técnicas de Relaxamento: Práticas como meditação, respiração profunda e yoga ajudam a regular o sistema nervoso.
Tratamentos com medicamentos: Em casos graves, medicamentos como estabilizadores de humor podem ser recomendados por psiquiatras.
Mindfulness: Pesquisas da American Psychological Association mostram que o mindfulness reduz a reatividade emocional.
Autoconhecimento: Identificar gatilhos e criar estratégias para evitá-los é fundamental.
O Transtorno Explosivo Intermitente não define quem a pessoa é, mas reflete um padrão que pode ser tratado com as abordagens adequadas. Procurar ajuda profissional é o primeiro passo para retomar o controle das emoções e melhorar a qualidade de vida.
Edla, grato por mais essa contribuição, parabéns pela profundidade e pertinência dos seus trabalhos