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O silêncio da mente ou o barulho do coração? - Como pensamentos autocríticos sabotam sua paz

Foto do escritor: Edla  Santa BrígidaEdla Santa Brígida

Em algum momento, todos nós enfrentaremos uma batalha interna entre o silêncio que buscamos e o barulho emocional gerado por pensamentos autocríticos. Esses pensamentos, muitas vezes associados à voz interna que julgamos e nos comparamos, têm um impacto direto na nossa saúde mental e no nosso bem-estar emocional. A psicanálise e a psicologia cognitivo-comportamental oferecem explicações para entender essas tendências e estratégias para lidar com ele.


Segundo Aaron Beck, criador da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), os pensamentos automáticos negativos são responsáveis ​​por muitas das emoções de angústia e tristeza que experimentamos. Beck declarou que identificar e reestruturar essas cognições distorcidas pode ajudar a diminuir a autocrítica e promover uma mentalidade mais equilibrada. Outro nome importante nesse campo é Kristin Neff, pioneira no estudo da autocompaixão. O argumento de que cultivar uma postura de segurança para consigo mesmo é essencial para reduzir os efeitos do diálogo interno crítico e melhorar a resiliência emocional.


Como os pensamentos autocríticos sabotam a paz?


Pensamentos como “eu nunca sou bom o suficiente” ou “não consigo fazer nada certo” ativam uma sensação constante de fracasso e alimentam a ansiedade. Esse tipo de pensamento cria um ciclo negativo que afeta a confiança e provoca emoções como culpa e vergonha. A longo prazo, o impacto pode incluir problemas de autoestima, insônia e até sintomas de depressão.


A metáfora do “barulho do coração” refere-se à carga emocional associada a esses limitantes. Quando o coração se agita com emoções intensas, a mente encontra dificuldades para alcançar o silêncio. Estudos na neurociência, como os de Daniel Goleman, autor de Inteligência Emocional, mostram que a capacidade de emoções regulares começa pela consciência dos pensamentos que as desencadeiam.


Práticas para alcançar o silêncio da mente


Identificação de pensamentos negativos: Escreva seus pensamentos autocríticos e reflitas sobre sua origem. Pergunte-se: “Isso é verdade? Quais evidências sustentam esse pensamento?”


Prática de autocompaixão: Substitua a autocrítica por afirmações gentis. Lembre-se das palavras de Kristin Neff: trate-se como trataria um amigo querido em uma situação semelhante.


Mindfulness: Técnicas de atenção plena ajudam a observar os pensamentos sem julgamento, redução do impacto emocional.


Reestruturação cognitiva: Mude a perspectiva sobre suas falhas. Em vez de "eu errei", experimente pensar "aprendi algo novo com isso".


Respiração Profunda e Meditação Guiada: Essas práticas ajudam o entusiasmo o sistema nervoso e controlam a reatividade emocional.


A escolha entre o silêncio da mente e o barulho do coração é, na verdade, uma decisão diária de como lidamos com nossos pensamentos. Com práticas consistentes e autocompaixão, é possível encontrar equilíbrio e alcançar uma paz interior e rigorosa.

 
 
 

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